.O VATICANO

.O VATICANO

.O Vaticano - de Nanû da Silva

"... um beijo foi o primeiro contato entre Pietro e o Papa"
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.

Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.

terça-feira, 24 de março de 2015

COM AS MALAS PRONTAS DE POESIAS

COM AS MALAS PRONTAS DE POESIAS

“Tenho o Amanhã o Amor e a Poesia
Posso caminhar sem medo”
“Três personagens me ajudaram a compor
Estas memórias.
Quero dar ciência delas,
Uma, a criança,
Dois, os passarinhos;
Três, os andarilhos.”
“Meu verso, temo, vem do berço.
Não versejo porque eu quero,
Versejo quando converso
E converso por conversar.”
“Até hoje perplexo
Ante o que murchou
E não eram pétalas.”
“E nada vibrou...
Não se ouviu nada...
Nada...”
“Componho-me por entres putoesias e lágrimas do tempo
Tempestade de poesias
Assim vou seguindo
Nessa estrada”


(Solano Trindade \ Manoel de Barros \ Paulo Leminski \ Carlos Drumond de Andrade \ Mario Quintana \ Avles Sevla Alves)

FLOR DE CONCRETO COLETIVO

FLOR DE CONCRETO COLETIVO

“As únicas coisas eternas são as nuvens...”
A poesia é incomunicável.
Fique torto no seu canto.
Não ame”
“A putoesia é arma
Que a poesia descobriu
E voltou a ser perigosa”
“O amor, esse sufoco,
Agora há pouco era muito,
Agora, apenas um sopro.”
“Não sei se percebeu,
Enquanto conversávamos
Choveu.”
“Quando eu nasci
Meu pai batia sola
Minha mãe pisava milho no pilão
Para o angu das manhãs.”
“Seguindo caminhos
Caminhos seguidos
E sendo molhado pelas lágrimas da movimentação das galáxias
O tempo”


(Mario Quintana \ Carlos Drumond de Andrade \ Avles Sevla Alves \  Paulo Leminski \ Rafael Batista \ Solano Trindade \ Anigav da Silva)

ÁRVORE COLETIVA

ÁRVORE COLETIVA

”Baticuns maracatucando
Na minh’alma de moleque
Boneca negra na minha meninice”
“Conversas de criança,
Risadas de quem não se cansa
De poder simplificar”
“Tempo lento,
Espaço rápido,
Quanto mais penso,
Menos capto.”
“Por uns caminhos extravagantes,
Irei ao encontro desses amores
- por que suspiro – distantes”
“Onde foi Tróia,
Onde foi Helena,
Onde a erva cresce,
Onde te despi,”
“Na imensidão de meu cosmo
Na busca de desse preludio
E tirando as palavras do guarda-palavras
Onde irei voar até minhas asas alcançarem”
Qualquer idéia que te agrade,
Por isso mesmo... é tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...”

 (Solano Trindade \ Rafael Batista \ Paulo Leminski \ Cecília Meireles \ Carlos Drummond de Andrade \ Rukatachi kushi \ Mário Quintana)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

ABRAÇOS DE ABUTRE DO HIMALAIA

ABRAÇOS DE ABUTRE DO HIMALAIA

A todos
A todas
Ao vento
Ao sol
A lua
Ao átomo
A outro mundo és possível!
A todxs
Que lutam pela liberdade
De todxs!

(Sevla  - Anarco punk resiste! – só estarei livre se todxs estiverem livres)

SOLILÓQUIO EU SOU PORQUE NÓS SOMOS

SOLILÓQUIO EU SOU PORQUE NÓS SOMOS

Permanecer no concreto
Realidade imposta por mim
Apagou a realidade
Construiu 1984
E me presenteou com a realidade
Sua!
De apenas um no meio da multidão
Caminhando ao abismo do ter
Nesse jardim onipresente
Nesse jardim de onisciência
Nesse jardim Uno
Deus fugiu para não ser morto.
Bakunianicamente flor resta sou
Sou e quero ser
O que sou
Se sou desejo ke todos sejam
Ser.
A empatia dos de baixo
E nesse jardim de guerra
Escolhi a mim mesmx
A luta pela liberdade de todxs
E ponto final
Só há liberdade se todxs foram livres.

(Resta Flor - “Um antropólogo fez uma brincadeira com crianças de uma tribo africana. Ele colocou um cesto cheio de frutas junto a uma árvore e disse para as crianças que o primeiro que chegasse junto a árvore ganharia todas as frutas. Dado o sinal, todas as crianças saíram ao mesmo tempo e de mãos dadas! Então sentaram-se juntas para aproveitar da recompensa. Quando o antropólogo perguntou porquê elas haviam agido dessa forma, sabendo que um entre eles poderia ter todos os frutos para si, eles responderam: Ubuntu, como um de nós pode ser feliz se todos os outros estiverem tristes? UBUNTU na cultura Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos”)

MONÓLOGO DA LÁPIDE DO DIABO

MONÓLOGO DA LÁPIDE DO DIABO

Sinto o cheiro da noite
Jasmim-ne-me minhas narinas
Uma leve dor no braço direito
Minha cama não sente sua falta
Mi realidade és cheiro de manjericão.
Baco és mi iniamigo.
Fico por aqui...
... mi amore.

(Deus – E lembre-se sempre que o poder de escolha esta em suas mãos, não dê o prazer de cair nas garras dos monstros estupradores e destruidores dos recursos naturais do planeta.)

MONÓLOGO DA ERA UMA VEZ UMA BALA QUE SAIA DA ARMA DE UM HUMANO.

MONÓLOGO DA ERA UMA VEZ UMA BALA QUE SAIA DA ARMA DE UM HUMANO.

Aiiiiiiiii Aiiiiiiiiiiiii
Di mimmmmm!
Aiiiiiiiiiiiiiiii Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Di Miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmm
Plantado nesse jardim
Urbana resta flor;
Buscando
Aprender o finale
O fim
O destruir
Essa dor.
Aiiiiiiii
Di mimmmmmm!
Essa dor ke corroi o ser
O ser controle
O ser ter
O ser destruir para ter.
Aiiiiiiiiiii
Di mimmmmmm!
Sugerindo
Anarquia
Que voa baixo
No compasso
Do riacho
ke és vida.
Para ser alcançada
pelas mãos
De todxs xs de baixo.
Aiiiiiiiiiiiii
Di mimmmmmmmmm!
Os ke voam
Os ke andam
E os ke rastejam
Caminham
Observam
defecam
Nessa semeadura
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Diiiii Miiiimmmmmmmmmmm
Menos xs de cima
Os ke ama o ter
Os ke ker controle
Os ke estão mortos
Pela alienação de apenas ter.
Outro mundo és possivellll.

(Bakunin - Comece a cultivar e produzir seu alimento, reduza o consumo de petróleo e seus derivados, reflorestamento, compre suprimentos, ouça a sua voz interior, em vez de escutar a voz da publicidade… são pequenos grande gestos para escapar de monstros.)

MONÓLOGO DO NIILISMO DA PUTOESIA

MONÓLOGO DO NIILISMO DA PUTOESIA

Acabo de plantar
Nesse jardim urbano
Da Flor resta
Meus vazios imperfectus.
Acabo de plantar
Corvos sobre mi lapide;
Acabo de plantar
Augusto dos Anjos
Pela Liberdade.
Acabo de plantar
Nessa plantação urbana
Putoesias
Putoesias

Sevla  - Quem não confia não se comunica não se abre não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si e nos outros.)

PUTOESIAS COLETIVAS em homenagem a Anarquia. Ao som da banda Menstruation

PUTOESIAS COLETIVAS em homenagem a Anarquia. Ao som da banda Menstruation

“Quem ouve o arrependimento
Do automóvel criminoso?”
“Por que me ensinas dos retores
Os necessários argumentos?”
“Uma plataforma acima do mar
Determinado o desperdício do resultado
Entrar no mundo dos vivos é o acontecimento ao roper da aurora.”
“Estou na cama na Europa
Só numa velha roupa de baixo
Vermelha simbólica do desejo
De união com a imortalidade
Mas o amor do homem não é perfeito
Chove em fevereiro”
“Era um sonho dantesco... O tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar”
“A eternidade está longe
(menos longe que o estirão
Que existe entre o meu desejo
E a palma de minha mão).”
“Ela permanecia em cima da mesa
Depois de mais um dia de batalha
As flores do urbano jardim urbana-se
Ela permanece em cima da mesa
Ela permanece em cima da mesa”



(Pablo Neruda \ Anacreonte \ Cássio Macedo Lopes de Aquino \ Maria Inês de Almeida \ Allen Ginsberg \ Castro Alves \ Manuel Bandeira \ Anigav da Silva – numa noite de Lua)

domingo, 23 de novembro de 2014

caihaicaiii

Masturbar-se-se
Fim da religião és
Preciso ser és
(Avles - O mundo não nos pertence. Se tem um amo que é estúpido o suficiente para o querer do modo como está, esse amo que fique com ele. Que conte as ruínas no lugar de edifícios, os cemitérios no lugar de cidades, a lama no lugar de rios, e o resíduo putrefato no lugar de mares. O maior espetáculo de magia do mundo não mais nos encanta. Estamos certos de que comunidades de prazer irão emergir da nossa luta, aqui e agora. E pela primeira vez, a vida triunfará sobre a morte.)


Lua. Dia. Sol.
Preto. arco-íris és
Sol. Lua. Dia.

(Avles - Em frente, todxs! E com braços e coração, palavra e caneta, punhal e revólver, ironia e maldição, roubo, envenenamento e fogo posto, vamos declarar... guerra á sociedade... – Dejaque)

chuva

CHOVIA cápsulas
No jardim.
Palácio do planalto.
Brasília. Brasile.
 As formigas, plantas e Cibele gargalhavam.
 Deputados, senadores e o presidente, fazem chover sangue de seus próprios corpos.
 A pequena baratinha que passava por ali.
Ria que só.

(Himalaia – abraços de condor)
Puto e Zia semeou
Putoesia
Nas manifestações
Dxs debaixo contra xs de cima


(Avles – morte aos ricxs)

MONÓLOGO DE RODIM

MONÓLOGO DE RODIM

Aprendendo a descobrir
Evoluir
Inimaginar.
Buscar
Suicidar
Conspirar
Peidar
Voar
E
Sempre descobrir
Aki
Ali
E acola.
Poder desconstruir
Ou está
Onde a arte é nada mais que faça!
Não espere por ninguém!
Arte funcional
Como rima
Como arma
Como algo natural.
O tempo
Nosso iniamigo
Lhe responderá
Abraços de luto
Por sua morte.

(Avles - Chevron tem também poluído os EUA, em 1998, Richmond (Califórnia), Chevron foi processada por dumping, ignorando tratamentos ilegais de águas residuais, contaminando fontes de água locais, idem em New Hampshire em 2003.)

haiii

O bom do livro de haicai
Tanto faz
De trás pra frente
Ou de frente pra trás.


(Avles - E lembre-se sempre que o poder de escolha esta em suas mãos, não dê o prazer de cair nas garras dos monstros estupradores e destruidores dos recursos naturais do planeta.)

caihaicai

Voa condor voa
Palestina livre já
Murro apenas jaz
(Avles -  “A vida é tão aborrecida que não há nada para fazer, a não ser gastar todo o nosso salário na ultima saia ou camisa. Irmãos e irmãs, quais são os vossos verdadeiros desejos? Sentarem-se no bar, com olhar distante, vazios, aborrecidos, beber um café sem sabor? Ou talvez EXPLODIR OU ATEAR FOGO EM TUDO?” – The Angry Brigade)


A Lápide flor
Livro de poesia
Para papai
(Avles - Comece a cultivar e produzir seu alimento, reduza o consumo de petróleo e seus derivados, reflorestamento, compre suprimentos, ouça a sua voz interior, em vez de escutar a voz da publicidade… são pequenos grande gestos para escapar de monstros.)

O livro haicai
Ler de frente pra trás
Tanto faz
(Avles - Com ou sem os estudantes, o sistema dominante continuará a se construir contra todxs. Eles podem optar por se tornarem cúmplices de seu próprio infortúnio. Mas devem pelo menos saber que não receberão nenhuma recompensa.)

haicaicai

Arco-íris és
A floresta Congo Ser
Escravo ker ser?
(Avles - No espetáculo do capital, o prazer é fatal. Tudo é sombrio e fúnebre, tudo é sério e ordeiro, tudo é racional e programado, precisamente porque tudo é falso e ilusório.)


Realidade
Somos apenas água
Não há deuses
(Avles - “As pessoas estão fartas de reuniões, das marchas clássicas, sem sentido, de discussões teóricas que metem os cabelos em pé, de distinções sem fim, da monotonia e pobreza de certas análises políticas. Elas preferem fazer AMOR, FUMAR, OUVIR MÚSICA, PASSEAR, DORMIR, RIR, BRINCAR, MATAR POLICIAIS, ESTROPIAR JORNALISTAS, MATAR JUIZES, EXPLODIR QUARTÉIS. “ – Alfredo M. Bonanno)


Respira mundo
Limpar caca de nariz
És caminhar-se
(Avles - O movimento revolucionário terá também de lutar as suas batalhas. Não apenas as tradicionais contra o capital, mas algumas novas, contra si mesmo. O tédio o está atacando por dentro, causando a sua deterioração, fazendo-o asfixiante, inabitável. Vamos deixar aqueles que gostam do espetáculo do capitalismo sozinhos. Os que estão bastante satisfeitos por representar as suas partes até ao fim. Estas pessoas pensam que as reformas podem realmente mudar as coisas. Mas isto é mais uma capa ideológica do que outra coisa. Eles sabem demasiado bem que mudar bocados é uma das regras do sistema.)
O NARIZ disse aos OLHOS
Os OLHOS transmitiram a BOCA
A BOCA gritou aos OUVIDOS
Os OUVIDOS passaram o recado ás MÃOS
As MÃOS acertou o alvo.
O alvo. Banco mundial.


(Bicho barbeiro – onze anos.com seu estilingue esta em guerra contra seus algozes. Palestina livre)

MONÓLOGO DO MEU FUNERAL

MONÓLOGO DO MEU FUNERAL

Suspiro fundo
O riso permanece em minha face inerte na horizontal
Os vermes operários das ruinas
Aguardam-me
Para convidar-me para a ceia
Onde serei prato
Principal.


(Vitor Limpador – A autopsia é iniciada)

MORTE AO ONIPRESENTE

MORTE AO ONIPRESENTE

Simples
Simplesmente
Mente simples
Simplesmentemente
Como a flor que murcha
Morremos
Todxs los seres
Del universo.


(Avles – Viva la muerte)
PUTOESIA SURREAL
Ès la interrogacione de la fagulha
PUTOESIA CONCRETA
E a fagulha da interrogação
PUTOESIA DADA
Es la muerta de la verdade
PUTOESIA
Es la cria de la poesia
Revolta!

(Avles - Para este psicólogo a “inteligência não é inata (mesmo porque os cromossomos e genes não poderiam transmitir funções imogéticas e semióticas, tanto ke, até 18 meses, não se consegui encontrar representação mental, na criança, apesar das afirmações dos psicanalistas sobre “lembranças uterinas e dos “arquétipo de Jung”” - Jean Piaget)

21\12\05 – AO SOM DA DISCHORD(SÃO ROQUE) CANDANCES

21\12\05 – AO SOM DA DISCHORD(SÃO ROQUE) CANDANCES

Delicio-me com espinhos cravados em meus segredos COM A SONORIDADE DAS LÁPIDES SEPULCRAL DE UM DIA COMUM!
Delicio-me com a sonoridade da tempestade QUE ME CARREGA COM AS FOLHAS. NINGUEM NAS RUAS. HUMANOS INUMANOS MORTOS VIVOS!
Delicio-me com a morte de políticos partidários QUE SUGAM COMO PARASITAS. VAMPIROS EM BUSCA DE CINCO LETRAS QUE JUNTAS DESTROEM A LIBERDADE.
Delicio-me com antiarteknup QUE ESCARRA FARPAS, CENTELHAS E FAGULHAS.
Delicio-me com vazio em que me suicido a cada segundo IMENSIDÃO DE ÁTOMOS.
Delicio-me com o cheiro sem mascaras APENAS PARA O COMBATE
Delicio-me com os desacordes hardcore CADÁVER DE LÁGRIMAS
Delicio-me SIM
Com o seu desprezo por mim
Pois a mim voa e nem se lembra de você.
Delicio-me com a solidariedade entre algumas farpas QUE PELO CAMINHO ESCAPA.
Delicio-me em deliciar-se com um pekeno pedaço de espaço.
Delicio-me não de todxs!
delicio-me nas lambuzadas noites de constante permanente conflito
PERMANENTE CONFLITO CONSTANTE OU CONFLITO PERMANENTE CONSTANTE
Delicio-me junto das chamas que ultrapassa o espaço e acerta o alvo
OPRESSOR!

(Mekeda e Nefertiti – Se deliciam em volúpia carnal dentro do banheiro – três putoesias em uma)

sem titulo

A face
O face
O foi-se
O fui-se
Fudeu

(Avles – boicote a Shell)




MÁE PÁTRIA

Acabou de ser abatida.
No canto da mesa,
Sorri
O vento que pode
Voltar a ser livre.


(Polenice Mattei – Liberdade aos presxs políticos)

contos minusculosss

SABADO. Sol. Fumaça. Cerveja. 18\12\2004 – Aprendi a escrever contos minúsculos para meu minúsculo suicídio.

(Saramago – o besouro que insistia em residir na lâmpada da cozinha.)

NO CHÃO.

NO CHÃO.

Liquido viscoso.
Na parede
Não há sombra.
 No beco escuro
Deixou apenas o ruído da fuga...
Domingo.
Bar do Zé.
Um copo de cerveja.
Troca de idéias.
A policia expõe sua arte Ficialidade.
Na parede há varias sombras na vertical.
Uma faca e uma batata fora encontrada.
O que é isso? – perguntou o policial.
Tenho gastrite – respondeu uma das sombras.
A policia foi-se e se perder na esquina.
Meu álibi perfeito. Qual foi?


(Afroditiblackblock – a mosca ke acabara de pousar sobre o copo de cerveja.)

minusculo conto

JESUS. 17 anos. Depois de um baseado, masturbavas pensando em Maria de Magdala. A vizinha. Que se masturbavas, pensando em Jesus Cristo. Eles moravam na favela Black Block. Não se conheciam, apenas masturbavam-se.

(Dostoiévski – o pekeno rato que morava no quintal e percorria os dois barracos a noite em busca de alimentos.)

ODE A PICHAÇÃO

ODE A PICHAÇÃO

Eu Aprendi com a anti-arte Grapixo.
Com Labaki
Rabiskus.
Nos desenhos
De interrogações dos outros grapixo.
Em todos os lugares Exijo
Respeito e grapixo.
Nisto, existo!
Para ke no conflito
Possa dizer de ke lado estou!(?)
Dxs de baixo como eu.
Grapixo sou!


(Avles - 24 de dezembro de 2011 - Em Krasnodar, o escritório do partido Rússia Unida foi atacado por anarquistas à noite. Os companheiros quebraram algumas janelas e gritavam palavras de ordem, diante do espanto das pessoas que estavam nas proximidades.)

cu

1 cu é bom, é
O de deus é melhor
Nakeles dias.

(Avles – masturbo-me na lapide de deus e do diabo)

SILÊNCIO A PUTOESIA SANGRA-TE

Sempre pare pra observar a Lua em todas as suas fases y faces. UNA. Gosta da noite. Como gosta de si mesma. Masturba-se. UMA. Ao som da Katarro Bruto. Caminha com sua bicicleta. 06 horas e 47 minutos. O Sol masturba-se. A Lua dorme. Passa uma máquina poluidora dizendo ke tem promoção no supermercado Troca-se. O Sol cheio de vida. Muitos veículos. Vários bípedes. Mendigos. Zumbis. Manequins. Grapixo. Grafite. Caldo de cana. Côco. Depois de um baseado na árvore de manga acompanhada por sua mochila. Faca. Livro “Tales – a pequena moeda de 200 réis de 1938 – Anigav da Silva. Caneta. Papel. Seda y maconha. Carrega dois quilos de maconha para seu trampo só duas pessoas sabem. O comprador y o vendedor. Caminha com sua bicicleta. UNA. Ao som da Cadáver Supremo. Transa com UMA.


(Avles pacifico da silva atlântico – Abraços de coice-de-mula acertando a cabeça do papa)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

caihaicai

Falar sozinho
Pé de abiu. Tiziu
Solilóquio

(Rinoceronte - Assim deve ter surgido a chamada santa inquisição. Que perseguiu e matou judeus e nobres, para tomar suas terras. Que perseguiu e matou camponeses, para impor a lei da obediência e do silêncio. Que perseguiu e matou intelectuais, para evitar ameaças à sua lei. Que não poupou, portanto, nenhuma classe social. Só não se devorou a si mesma, porque não teve tempo, terminou antes.)

SOLILÓQUIO AO “belo”

SOLILÓQUIO AO “belo”

Belo tempo!
Belo sol!
Bela lua!
Bela morte!
Bela dúvida!
Belo mundo!
Pra quem?
Bela flor!
Resta?
Bela chuva!
Onde?
Belo amor!
A mais bela mercadoria?
Bela vida!
De quem?
Bela praia!
Pra kem?
Belo anus!
De Antunes?
Belo Augusto!
Apodreceu?
Belo arco-íris!
Quem? Eu?
Belo Lima!
Barreto foi-se?
Bela rua!
Nua estava Flor Bela Espanca?
Bela Clarice!
Bêbada de Lispector?
A tristeza e sua amiga revolta
Faz-se presente nesse belo!
Mundo, medíocre, ke criamos!
Amantes de concreto.
Ou revolta-se
Ou somos pessoas mortas!
Numa prateleira de supermercado.


(Agathocles  no toca cd split com Abusive  - As armas entraram no trafico de drogas devido a entrada repressora da policia na comunidade pobre dos morros e favelas do planeta. O errado era a policia, mas isso, ninguém questiona. Grande jogo de controle.  Por detrás do rei existe alguém mais forte ke o próprio rei. PROCURA-SE CONSUMIDORXS!)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

MONÓLOGO DA semeando no concreto TRÊS PUTOESIAS EM UMA.

MONÓLOGO DA semeando no concreto TRÊS PUTOESIAS EM UMA.


Água PERCORRE meus objetivos imperfeitos
CORRE por entre meus pulsos a gritar A GRITAR
Meus CAMINHOS eu percorri e aki estou
PERAMBULANDO meus abismos na incerteza de SER
Pétalas que voam com a ajuda do VENTO
BUSCA da simplicidade de ter
Nada mais QUE beija-clitóris nesse UNIVERSO
Chamado JARDIM urbano de RESTA flor.
Ah! Como é bom voar VOAR sem ter asas.
Semeando nesse concreto ONDE a ruptura de um MUNDO mundo pensado para todxs.
É DE TODxS semear é preciso.

(Anigav – leia inteira, depois as maiúsculas e por final as minúsculas)

MACONHA E VAGINA

MACONHA E VAGINA


A fumaça passa e perpassa
Por entre meus sentidos
Alguns aguçam
Outro vagarosamente torno a perceber
Na vitrola os chiados de meu vinil preferido
A mão esquerda me acaricia
A chuva que vem de dentro
Me deixa molhada.
Abro a janela
O vento
Me traz o cheiro
Resolvo
Sair
Para saciar-me.

(Nauá – a beija-flor de ópio)

haicaiii

Angola flui
La arte africana
Árvore brinca

(Avles - DE BEERS - Esta empresa não poupa despesas e fundos, apóia e cria guerrilha autêntica e ditaduras terroristas para continuar recebendo através da exploração de crianças e adultos, a pedra preciosa.)

SOLILÓQUIO DO OLHAR DO OUTRO

SOLILÓQUIO DO OLHAR DO OUTRO

A raça humana assinou
Assassinou seu próprio fim.
Sim! 
Assassinou enfim,
No processo lento
Assinou seu fim.
Assinou afim
Do fim
Justo enfim
Para apenas
Ser fim
Em um mundo de fim
Onde o finale
Fez se presente.
Poderia apenas voltar e olhar para todxs.
Como assim?
Voltar e dizer NÃO
A devastação
De átomo existência no planeta.
Mas preferiu ser o fim
Que tipo de ser somos?

(Avles - Ora, todo esse arcabouço teórico sofisticado devia ser traduzido por padres e frades não tão cultos, para dizer o mínimo, a populações que, além de iletradas e ignorantes, muitas vezes, tinham a sua própria teogonia, quase sempre ligada a deuses pagãos de origem, por exemplo, celta, que praticavam cultos ligados aos ciclos da lua e do sol, das estações do ano, do momento certo para plantar e colher etc.)

MONOLOGO DOS SOMOS XS UNICOS SERES KE NÃO APRENDEU A VIVER COM TODxS!

MONOLOGO DOS SOMOS XS UNICOS SERES KE NÃO APRENDEU A VIVER COM TODxS!

A chuva cai...
E eu me masturbo na lapide de você
ke esta lendo esse putoema.
E a maioria dxs leitorxs
preferem poesias de merda melosa.
Onde podem se enganar.
A água ke é de todxs,
Ke traz a vida...
Ke é a vida!
Apenas nós...
Assassinamo-as
Com requinte de crueldade
E vendemo-as como um produto
Com requinte de crueldade.

(Avles – de ke lado estas?)

MONÓLOGO DO KE GOSTARIA

MONÓLOGO DO KE GOSTARIA

Gostaria ke a religião fosse extingui-da com requinte de crueldade numa peça de teatro;
Gostaria ke a lei e a ordem fosse apagada de nossa realidade;
Gostaria ke a policia fosse extinta de nosso mundo
Pois sua existência elimina a existência da liberdade
Gostaria ke a democracia realmente despisse de sua verdade
E arrankas-se sua mascara de boazinha.
Gostaria ke deus fosse apenas a água
Pois sua existência só servia para causar discórdia ao todo.
Gostaria ke...
Mesmo sendo eu... culpado
Ke a existência da raça humana fosse exterminado do átomo.
Pois descobri ke somos seres ke invade planeta e o destrói.

(Avles – destruir para construir.)

MONOLOGO DAS PALAVRAS ESDRUXULAS.

MONOLOGO DAS PALAVRAS ESDRUXULAS.

Estava eu caminhando
Em todos os sentidos...
O rio, esse ser a aprender
Caminhava na mesma direção.
Kero comer o cu de deus – gritei a mim mesmo
Gritei a mim mesmo!
Trovões e relâmpagos transavam comigo
E mesmo assim...
No meio da tempestade
Gritei:
Foda-se deuses e seus demônios.

(Avles – nos criamos deus para sentirmos superiores ao vazio)

SOLILÓQUIO DA METRALHADORA

SOLILÓQUIO DA METRALHADORA

Bakunin.
Baseado no baseado
A idéia
O sol
A brisa com cheiro de mato
O compasso
O papel
A caneta
O vento balançando a cortina da sala
De manha
Os olhos
O rosto
O espelho
O cansaço
Os dentes
Os cabelos
A calça
A camiseta
O tênis
O respirar
O arrumar a cama
O café
O observar fora da janela
O amigo
Passa la embaixo
A cama
Debaixo
Ana
A amiga
A rua
As ladeiras
As pessoas
O caminho
Uns vindo
Outros indo
O ônibus
A praça
A hora
Os minutos
O alvo
Ana acertou
A correria
O correr
O esconder
O escapar
A rua
O tempo
O barraco
A mesa
Ana
A pia
O espelho
E a cama.
Deus é mais
Mais uma mentira
Construída
Por nós mesmos
Para dizer que somos nós.
Morte aos ricxs!


(Avles - Vamos pôr um ponto final na espera, nas dúvidas, nos sonhos de paz social, nos pequenos compromissos e na ingenuidade. Todo o lixo metafórico que nos é fornecido nas lojas do capitalismo. Vamos pôr de lado as grandes análises que explicam tudo até ao mais ínfimo pormenor. Enormes volumes carregados de senso comum e medo. Vamos pôr de lado ilusões democráticas e burguesas de discussão e diálogo, de debate e assembléia, e as iluminadas capacidades dos chefes mafiosos. Vamos pôr de lado a sabedoria que a burguesa ética do trabalho escavou nos nossos corações. Vamos pôr de lado os séculos de Cristandade que nos ensinaram o sacrifício e a obediência. Vamos pôr de lado padres, pastores, patrões, líderes revolucionários, líderes menos revolucionários e os que não são revolucionários de todo. Vamos pôr de lado números, ilusões de quantidade, as leis do mercado. Vamos nos sentar por momentos nas ruínas da história dos perseguidos, e refletir.)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Abraços de caqui

Abraços de caqui

Abraços de caqui
Abraços de caqui
Molhado e saboroso
Abraços de caqui
Aki
Acola
La
E
Nessa imensidão da descoberta
Incerta
Nefasta
Concreta
Ke resta
Assim.
Abraços de caqui
Maritacas
Sabias
Bem-te-vis
Abelhas e pernilongos
Sol areia e o cheiro arco-íris
Eu aki
A observar esse carpem diem
Nesse dia.
Pensando na morte dxs de cima.



(Avles sevla Dostoiesvisck caos da silva - Odeie o sexo, e odiará a vida. Odeie o sexo e não poderá amar o seu próximo. Se odeia o sexo, a sua vida sexual será, sob o pior aspecto, impotente ou frigida, e sob o melhor aspecto incompleta.)

SOLILÓQUIO DO LIXO

SOLILÓQUIO DO LIXO

Na esquina virando,
Bem ali
Entre a rua Ke tipo de escravo ker ser?
Com a rua Liberdade é apenas uma palavra controle
Ali...
Logo ke o sol nasceu
Onde a lua vende a si mesma
Onde Sócrates vende a si mesmo
Onde Caravagio pinta seu deserto
Descobri
Nossa realidade
E com maldade
E maudade
Tempo
Idade
Concreto e seus deuses
Defecam no último contato com a Flor Resta
Políticos partidários
Poluem com papéis
Ke foram flor resta
Para ter mais papéis
Para lhe dizer:
--- KE TIPO DE ESCRAVO KER SER?



(Avles Sevla Alves oceano indico – Somos obrigados a votar! Pense nisso!)

haicai

Flor resta arma
Primavera também
Arma resta flor


(Avles - Há muito mais a destruir do que construir)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ABRAÇOS DE GORILA

ABRAÇOS DE GORILA

Chuva nos presenteava com suas caricias
O vento, esse amigo de todas as horas
Pra bom ou pra ruim
Tava lá.
Vivíamos numa flor resta onde tudo era descoberta, mesmo!
Na mesma árvore
Na mesma floresta.
Vivíamos e tentávamos deixar viver
Equilíbrio era o que nos mantinha vivos
Hoje somos refém de nós mesmxs
Nessa realidade de miragem
Deserto de concreto
Incerto
Se é certo?
O tempo já disse ke não é!


(Avles Bezerra Amendoin Solomon - O fato de quase todas as fitas de cinema tratarem de amor prova ke o sexo é o fator mais importante da vida. O interesse nesses filmes é, quase sempre, neurótico.)